semente que se expande

As ações coletivas
potencializam e
unificam o corpo em desenvolvimento

Criar um espaço desenhado

Pedagogia das Sementes
(Utopiana - Genebra)
é uma investigação lenta em torno da
liberdade - domesticação e patentes sobre a vida.

"Não basta reconhecer, como fez a tradição aristotélica, que a razão é o lugar das formas (locus formarum), o depósito de todas as formas que o mundo pode abrigar. Ela também é sua causa formal e eficiente. Se existe uma razão é a que define a gênese de cada uma das formas de que o mundo se compõe. Inversamente, uma semente é o exato oposto da simples existência virtual de uma forma com a qual é frequentemente confundida. O grão é o espaço metafísico onde a forma já não define uma pura aparência ou o objeto de uma visão, nem o simples acidente de uma substância, mas um destino: ao mesmo tempo o horizonte específico — mas integral e absoluto — da existência de tal ou qual indivíduo e o que permite compreender sua existência e todos os acontecimentos de que ela se compõe como fatos cósmicos e não puramente subjetivos. Imaginar não significa colocar uma imagem inerte e imaterial diante dos olhos, mas contemplar a força que permite transformar o mundo e uma porção de sua matéria em uma vida singular. Imaginando, a semente torna necessária uma vida, deixa seu corpo se emparelhar com o curso do mundo. A semente é o lugar onde a forma não é um conteúdo do mundo, mas o ser do mundo, sua forma de vida. A razão é uma semente, pois, diferentemente do que a modernidade se obstinou em pensar, não é o espaço da contemplação estéril, não é o espaço da existência intencional das formas, mas a força que faz existir uma imagem como destino específico de tal ou qual indivíduo ou objeto. A razão é o que permite a uma imagem ser um destino, espaço de vida total, horizonte espacial e temporal. É necessidade cósmica e não capricho individual."

Emanuele Coccia | A vida das plantas: uma metafísica da mistura.

1. O humano ocidental sempre teve medo de ser bicho, de aceitar-se como animal. Tudo que se parece com isso é escondido, excluído, e os próprios animais são escravizados e extintos, servindo apenas às necessidades humanas. As manifestações sobrenaturais também são tratadas com ignorância maestral, ao ponto de serem consideradas como algo à parte da vida. Nas grandes cidades onde vivemos, estamos distantes da presença constante dos bichos e dos espíritos ou manifestações ocultas. Mas o Deus é desejado, o Deus é idealizado, Deus é o que o ser humano quer ser e não aceita. Aceite seu inferno! Traia seu paraíso. Ao mesmo tempo ele não percebe que já o é, sempre foi. Porém também é Deus o bicho, a planta, a pedra.
2. Mesmo em tempos de degenerescência minha dor é presente. Celebrar a miséria é para muitos uma forma de estar de acordo com seu tempo. Os posicionamentos se acanham não somente pelas decepções mas também pelas ilusões. A mim haveria de escolher entre a desistência ou a máquina. Nada. Uma fuga possível, trair a espécie e me deixar crescer para alturas ou infinitos abismos. Mas nada disso, a planura é como a impressão de um rabo de luz, e aí está, para aqueles que também sonham acordados. Caminhar pela cidade é o que posso fazer para me conectar com uma prática meditativa do corpo para fora. Em estado de atenção olhar para além da primeira camada de significado, suspensão das definições. Liberdade da forma. Assim, no amolecimento de tudo que vemos, antes da atribuição de valores e sentidos conseguimos acessar nós mesmos no outro, por sua condição oca, aberta, transparente.

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O ser atuante se relaciona com o meio ambiente potencializando-o

observar o movimento das manifestações da natureza da qual fazemos parte, sendo que todos os ciclos que ocorrem nela agem diretamente em nós mesmos

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राधा राधा

हरे कृष्ण हरे कृष्ण
कृष्ण कृष्ण हरे हरे
हरे राम हरे राम
राम राम हरे हरे

POLINIZAÇÕES CRUZADAS

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Plantaphilia é um projeto colaborativo que consiste em uma série de filmes analógicos que exploram a vida das plantas por meio da arte visual e som intuitivos.
Dirigido por Iria Suarez e Paula Turmina. Design de som por Stuart Fisher e Kevin Poulton.

Plantaphilia surgiu de uma paixão compartilhada por plantas entre a artista Paula Turmina e a historiadora e designer Iria Suarez, ambas residentes em Londres. O projeto teve início em 2016, por meio do registro de plantas encontradas durante as suas constantes caminhadas.

Por meio da imaginação, Plantaphilia retrata o mundo das plantas em uma série de filmes individuais que refletem sobre cada planta individualmente. A interação entre o humano e as plantas é capturada em uma visão poética na forma de cor, forma e som e convida o observador a aplicar sua própria perspectiva e reflexo. A cada encontro, perguntamos: que som essa planta faz? como uma planta pensa?

Plantaphilia usa a ferramenta do filme analógico como um processo conceitual que imita o processo da planta para absorver luz, as plantas para criar a fotossíntese e o filme para criar uma imagem.

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. U (unidade)
= a qualidade ou o estado de ser um ou único.
= a qualidade de ser uno, de não poder ser dividido.
.O (ontológica)
= a investigação teórica do ser.
= relativo ao ser em si mesmo, em sua dimensão ampla e fundamental.
.A (agrícola)
= relativo ao campo, à agricultura.
= que se dedica à agricultura ou que nela se baseia.
.E (ecológica)
= as relações dos seres vivos entre si ou com o meio orgânico ou inorgânico no qual vivem.
= as relações recíprocas entre o homem e seu meio moral, social, econômico.
.I (integral)
= que não sofreu diminuição ou restrição; total, completo.
= que se apresenta com todos os seus componentes e propriedades originais.
= diz-se de alimento preparado com um produto integral
= função inversa da derivada.
= do lat. intĕger,gra,grum 'não tocado, não danificado.
I deal I real

UOAEI

Unidade Onto-Agricola Eco-Integral

Unidade que a gente constrói!
Ontologia que a gente refaz!
Agrícola aqui é paz!
Ecológica é nossa alma, nosso corpo!
Integral mente, espírito e coração...

UOAEI))))) venha participar e colaborar para o crescimento sadio e livre dessa nave da quinta dimensão, onde arte, ciência e espiritualidade são uma única trança de união, paz, amor, fé e abundância compartilhada

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AÇÃO RESSONÂNCIAS>

“Desde pequena observo os ninhos das aves, observo também as casas. Fico imaginando como
todo aquele processo se deu, do primeiro material à morada.
Morar para mim é um estado de habitar dentro e fora, é absorver o espaço, adaptar o lugar às
suas necessidades e afetos, acolher, gerar e nos tempos atuais, também regenerar.”
Terra Afefé é um projeto artístico localizado em Ibicoara, Chapada Diamantina (Bahia).
Idealizado pela artista visual @roseafefe (1988), uma mirco cidade que começou a ser construída
em 2018.
A princípio a intenção era de habitar, criar, construir e plantar no sítio, mas em pouco tempo o projeto passou a ser um fazer coletivo, primeiro com os moradores da região e depois com pessoas de diversos locais.
As experiências na Terra são sempre numa perspectiva artística, onde arte e vida
se entrelaçam para cocriar uma realidade mais prazerosa e libertária.
Afefé, que significa vento forte que se manifesta na presença de Iansã, em Ioruba, tem a intenção
de criar um movimento criativo que reconecte os fazedores com a natureza, de forma a interligar
saberes ancestrais à contemporaneidade.

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CAIXA PORTAL - AÇÃO RESSONÂNCIAS - 2020

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collab: Gabriel Marcondes

espaço dedicado à processos artísticos metabólicos favoráveis à
escuta y absorção de forças e inteligências que vem da NATUREZA.
((( acciones y células de regeneración involucrando la imaginación

presente aqui nesta edição uma junção combinatória de pessoas poetas artistas e suas atividades, proposições y rastros de processos do pensar-agir e conjugar-se com os elementos minerais vegetais animais etc. e consequentemente formas de lidar com o entorno com o mundo y consigo mesma/e/o
((( microorganismos ~ micro acciones (((
formas de energía y conversión en materia viva

sincretismo de práticas y correspondências entre saberes
somos galaxias ambulantes de sistemas celulares
ansiando pelas conexões e encontros por vir

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प्रसाद

Criar raízes é o mesmo que fazer órbitas.
Desenhar o resto da água
que se abanca em gelo nos polos
ou a cobertura de musgo
que vive na sombra
e com o vento não se arranca
embora movimente
sutilmente
quando chove.

Oferecer o próprio corpo a ser
arbusto e água corrente
vento já não sei
o que engloba
o que me olha

Ação realizada com recursos do Fundo Municipal de Cultura de Botucatu.

O VIR A SER
DOS
EUS ~ NÓS
HUMANA HUMUS
ARAR A TERRA
PLANETA PLANTA
PARA O QUE VENHA
GERMINE BROTE
EM SOLO FÉRTIL

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aprender com as crionças livres na floresta

cores agem

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